terça-feira, agosto 14, 2012

Jogos Olímpicos Curiosidades Parte 1

Você sabia que a maratona surgiu nos Jogos de Atenas (1986), por sugestão do linguísta francês Marcel Bréal ? Ele queria homenagear Feldípedes, o soldado grego que, segundo a lenda, correu até Atenas para levar a notícia da vitória do exército grego sobre os persas na batalha de Maratona, em 490 a.c. e morreu depois de dizer " Vencemos". A primeira maratona olímpica teve 40 km. A distância atual 42.195 km, seria adotada pela primeira vez em Londres 1908.

ATENAS 1986 - Os I Jogos Olímpicos da Era Moderna

  • O Grego Spyridon Belokas terminou a maratona em terceiro lugar, mas acabou desclassificado por realizar parte do trajeto a bordo de uma charrete. A denúncia partiu do quarto colocado, o húngaro Gyula Kellner.

  • A primeira demonstração de espírito olímpico aconteceu no ciclismo. Durante os 100 km de estrada, apenas Léon Flameng (França) e Georgios Kolletis (Grécia) continuavam com chances de terminar a prova. Porém, durante a disputa, a bicicleta de Kolletis quebrou.  Vendo que o grego teria de ficar algum tempo consertando seu equipamento, Flameng, então líder, parou de pedalar e aguardou seu adversário voltar à competição.
                                                                                                           
Poster oficial das Olimpíadas


Participaram desta Edição dos Jogos Olímpicos:
  • 241 atletas
  • 14 países, NENHUMA mulher.

  • NENHUMA prova de ESPORTES COLETIVOS foi disputada nos jogos de Atenas. O críquete era o único que fazia parte dos planos da organização, mas acabou ficando de fora devido às poucas inscrições!!
  • O REMO e a VELA, também acabaram cancelados. O motivo, dessa vez, foi outro: as fortes chuvas.


Referência Bibliográfica
FREITAS,A.; BARRETO,M. , Almanaque Olímpico Sportv, Casa da Palavra, 2008.
Comitê Olímpico Brasileiro.

terça-feira, agosto 07, 2012

RODAS NO SALÃO: LEVANDO A DANÇA EM CADEIRA DE RODAS PARA O MUNDO



Era a primeira participação brasileira numa competição internacional de Dança Esportiva na Cadeira de Rodas, no “Malta Open DanceSport Spetacular 2004”, e a dupla baiana que representava o país conquistou o 1º lugar na categoria 4 danças latinas (Samba, Rumba, Chá-chá-chá e Jive). Assim começou a trajetória de Cabral e Anete em disputas da modalidade pelo mundo. De lá para cá, eles não pararam mais de dançar e ainda acharam tempo para fundar, em Salvador, a Cia. Rodas no Salão, que atua na formação de duplas para competições e apresentações artísticas. A iniciativa conta com o apoio do programa Petrobras Desenvolvimento & Cidadania.
– Montamos uma equipe multidisciplinar incluindo psicólogo, professor de música e ritmo e professora de dança artística. Com a estrutura de profissionais fizemos audições para formarmos outras duplas de bailarinos cadeirantes e andantes – conta Anete Cardoso Cruz – A ideia era dar oportunidade de estudo e prática da dança, principalmente para as pessoas com deficiência física.
De acordo com os coordenadores da companhia, seja através do esporte ou pela vertente artística da dança na cadeira de rodas, a prática promove a inclusão social da pessoa com deficiência física, além do resgate de sua auto-estima.
Atualmente, o grupo conta com seis dançarinos-atletas, além do corpo técnico, que reúne profissionais efetivos e convidados. Por meio de parcerias com faculdades de psicologia, educação física, teatro, entre outras – que sempre procuram a companhia para desenvolver trabalhos e monografias – a Cia. Rodas no Salão consegue trazer para seus membros alguns cursos e aulas de profissionais especializados em diversas áreas.
No mês passado a companhia levou as duplas Marcelo & Edy e Cabral & Anete para competir no Aberto e na Copa Mundial de Dança Esportiva em Cadeira de Rodas na cidade de Cuijk, na Holanda, conquistando o 3º lugar na categoria iniciante do Aberto e o 11º lugar na categoria avançada da Copa Mundial.
Convidada em 2007 para se apresentar no Festival de Orphée, na França, a companhia criou o espetáculo “MPB Dança Espetacular”, que já percorreu o país e foi exibido também, em abril deste ano, em Portugal.
– Portugal não tem tradição na modalidade, por isso, fomos convidados para apresentar à plateia portuguesa o trabalho de dança esportiva em cadeira de rodas desenvolvido no Brasil e, em especial, na Bahia – explica.
E os convites não param de chegar. Este ano, o grupo já recebeu dois convites internacionais para estrear o novo espetáculo artístico que ainda está sendo montado.
Segundo Anete, para iniciar na prática da atividade não é necessário  ter experiência em dança, mas a rotina dos competidores envolve atividades de condicionamento físico, como musculação, ginástica artística, dança e hidroginástica – que são elaboradas de acordo com o tipo de corpo e deficiência – além de treinos, geralmente, diários. Também são necessários equipamentos diferenciados: para cada modalidade de dança há uma cadeira de rodas específica, podendo ser mais leve ou mais cambada, entre outras especificidades. Nas competições, os critérios de avaliação passam por ritmo e execução de movimentos técnicos, que incluem itens, como trabalho de corpo, rodas, conexão entre os dançarinos e condução.
A modalidade - A dança esportiva internacional em cadeira de rodas nasceu na década de 60 na Europa e teve sua primeira competição internacional no ano de 1977, na Suécia. O estilo caracteriza-se pela formação de duplas de dançarinos, compostos por um componente com deficiência física, dançando em uma cadeira de rodas, e um componente sem deficiência, dançando em pé. Sempre ao ritmo de músicas de dança de salão. No Brasil, a modalidade começou a ser estudada em 2001, durante o Simpósio Internacional de Dança em Cadeira de Rodas, na Unicamp (SP).

fonte:

quinta-feira, agosto 02, 2012

RUGBI !


O rúgbi tem sua origem diretamente associada ao processo de escolarização na Inglaterra, em meados do século XIX, quando as regras do futebol foram formalmente introduzidas em sete escolas públicas daquele  país. Seis dessas escolas estavam praticando o mesmo tipo de esporte, mas na Rugby School (fundada em 1567) parecia haver uma versão completamente diferente.
As seis escolas associaram-se e prosseguiram na formalização do esporte, chamando-o de Football Association (que é a modalidade esportiva mais popular no Brasil, o futebol, atualmente regulamentada pela Fédération Internationale de Football Association, a Fifa), enquanto a modalidade praticada na Rugby School desenvolveu-se de modo diferente. Há controvérsia e incerteza sobre os motivos dessa diferenciação, mas ela é comumente atribuída à insistência dos alunos em correr com a bola nas mãos, o que era válido nas regras anteriores.

Sabe-se que, na década de 1830, esse tipo de jogada era comum entre os alunos daquela escola.
Algumas regras estabelecidas naquele período permaneceram, como as pontuações por chutar a bola entre duas traves (verticais) e acima de um travessão (horizontal), permitindo tentativas de gol de longa distância, e o direito ao “prêmio” de uma tentativa extra de chutar, caso o jogador consiga invadir a defesa adversária
com a bola em mãos. Era comum entre os defensores a permanência em grupo próximo às traves como tática. Por isso, a formação inicial do ataque e da defesa em cada jogada e a regra do impedimento foram tópicos definidos na época. O impedimento ocorria quando um jogador ultrapassava a linha demarcatória do local de início da jogada, antes da autorização.
Essa “linha” separava as duas equipes e, assim como ocorre no momento do passe/ lançamento no futebol, ela é também imaginária no rúgbi, dependendo de cada situação de jogo. Não era permitido passar a bola com as mãos para um jogador posicionado à frente.
Nesse caso o chute se faz necessário para realizar o passe.

Entretanto, as regras foram registradas apenas em 1863, quando os alunos da Rugby School começaram a disputar competições com outras escolas e clubes. Com o aumento da competitividade, ocorreram algumas mudanças, sobretudo para minimizar as lesões e acidentes mais graves e, por volta de 1893, as regras do rúgbi tornaram-se praticamente as mesmas utilizadas até hoje e o esporte profissionalizou-se.

                                                                                              


Os sistemas de jogo no rúgbi refletem sua organização estratégica e também características culturais e antropológicas das equipes, como no caso dos jogadores da Nova Zelândia (chamados “all blacks”) e de outros países da Oceania, que incorporaram uma celebração aborígine na preparação para as partidas.